sexta-feira, 28 de junho de 2013


Mãe de jovem que morreu em manifestação em BH implorou para que ele ficasse em casa

Jovem era carinhoso, trabalhador e tinha planos de voltar a estudar


Pela televisão. Foi assim que a família de Douglas Henrique de Oliveira Souza ficou sabendo do acidente que acabou matando o jovem de 21 anos que participava, nessa quarta-feira (26), das manifestações em Belo Horizonte. “Cheguei em casa do trabalho e liguei a televisão. Logo veio a imagem do garoto caído no chão, achei parecido com Douglas e chamei minha mulher. Ficamos olhando as roupas e a repórter anunciou o nome do meu sobrinho”, relatou Rogério Caetano de Oliveira, tio do jovem.

Revolta
A morte precoce do rapaz trouxe, além de sofrimento, revolta para a família. De acordo com Rogério Caetano, um amigo de seu sobrinho contou que ele pulou o viaduto para se defender. “O acidente aconteceu enquanto ele fugia de uma bomba da polícia. Meu sobrinho não era vândalo e não merecia isso”, afirmou. 
O parente do garoto disse também que a família não recebeu nenhum tipo de suporte do governo ou da polícia.“As únicas pessoas que conversaram conosco foram os médicos e enfermeiras, ninguém da polícia nos explicou nada”, informou Oliveira.
Sobre esse fato, a Polícia Militar (PM) assegura que, se o jovem pulou porque tentou fugir de alguma bomba, não foi de um artefato da corporação. “Não havia militares no viaduto naquele momento. A bomba que assustou o garoto era de vândalos. Nós estávamos monitorando a ação dos criminosos por meio de filmagens e a estratégia foi evitar um confronto direto”, esclareceu o major Gilmar Luciano Santos, chefe da assessoria de imprensa da PM.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vincent Van Gogh-Artes



  Vincent Van Gogh



Biografia 
Começou a atuar profissionalmente ainda jovem, por volta dos 15 anos de idade. Trabalhou para um comerciante de arte da cidade de Haia. Com quase vinte anos, foi morar em Londres e depois em Paris, graças ao reconhecimento que teve. Porém, o interesse pelos assuntos religiosos acabou desviando sua atenção e resolveu estudar Teologia, na cidade de Amisterdãn .  Mesmo sem terminar o curso, passou a atuar como pastor na Bélgica, por apenas seis meses. Impressionado com a vida e o trabalho dos pobres mineiros da cidade, elaborou vários desenhos à lápis.
Resolveu retornar para a cidade de Haia, em 1880, e passou a dedicar um tempo maior à pintura. Após receber uma significativa influência da Escola de Haia, começou a elaborar uma série de trabalhos, utilizando técnicas de jogos de luzes. Neste período, suas telas retratavam a vida cotidiana dos camponeses e os trabalhadores na zona rural da Holanda.

O ano de 1886, foi de extrema importância em sua carreira. Foi  morar em Paris, com seu irmão. Conheceu, na nova cidade, importantes pintores da época como, por exemplo, Emile Bernard,Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Edgar Degas, representantes do impressionismo.  Recebeu uma grande influência destes mestres do impressionismo, como podemos perceber em várias de suas telas
Dois anos após ter chegado à França, parte para a cidade de Arles, ao sul do país. Uma região rica em paisagens rurais, com um cenário bucólico. Foi neste contexto que pintou várias obras com girassóis.  Em Arles, fez único quadro que conseguiu vender durante toda sua vida : A Vinha Encarnada. 
Convidou Gauguin para morar com ele no sul da França. Este foi o único que aceitou sua ideia de fundar um centro artístico naquela região. No início, a relação entre os dois era tranquila, porém com o tempo, os desentendimentos foram aumentando e, quando Gauguin retornou para Paris, Vincent entrou em depressão.  Em várias ocasiões teve ataques de violência e seu comportamento ficou muito agressivo. Foi neste período que chegou a cortar sua orelha.  
Seu estado psicológico chegou a refletir em suas obras. Deixou a técnica do pontilhado e passou a pintar com rápidas e pequenas pinceladas. No ano de 1889, sua doença ficou mais grave e teve que ser internado numa clínica psiquiátrica. Nesta clínica, dentro de um mosteiro, havia um belo jardim que passou a ser sua fonte de inspiração. As pinceladas foram deixadas de lado e as curvas em espiral começaram a aparecer em suas telas 
No mês de maio, deixou a clínica e voltou a morar em Paris, próximo de seu irmão e do doutor Paul Gachet, que iria lhe tratar. Este doutor foi retratado num de seus trabalhos: Retrato do Doutor Gachet. Porém a situação depressiva não regrediu. No dia 27 de julho de 1890, atirou em seu próprio peito. Foi levado para um hospital, mas não resistiu, morrendo três dias depois.


Principais obras de Van Gogh:
- Os comedores de batatas (1885)
- Caveira com cigarro acesso (1886)
- A ponte Debaixo de Chuva
- Natureza morta com absinto
- A italiana (1887)
- A vinha encarnada- A casa amarela (1888)
- Auto-retratos
- Retrato do Dr. Gachet
- Girassóis
- Vista de Arles com Lírios
- Noite Estrelada
- O Escolar
- O velho moinho (1888)
- Oliveiras (1889)
-- A Igreja de Auvers 














Curiosidades da vida de Van Gogh:
- Durante sua vida, Vicent Van Gogh não conseguiu vender nenhuma de suas obras de arte.
- No final do ano de 1888, Van Gogh cortou a orelha direita. Alguns biógrafos da vida do artista afirmam que o ato foi uma espécie de vingança contra sua amante Virginie, depois que Van Gogh descobriu que ela estava apaixonada pelo artista Paul Gauguin. De acordo com esta versão, Van Gogh teria enviado a orelha ensanguentada, dentro de um envelope, para a amante. 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Arte da guerra                                                                   

A questão militar ocupa um lugar central nas preocupações de Maquiavel, que acredita que os conflitos são próprios à natureza da política. Sua contribuição singular para o pensamento político está na dimensão ética da articulação entre fins e meios.                                                                                                        Arte da guerraEscrito entre 1519 e 1520, A arte da guerra foi publicada enquanto Maquiavel (1469-1527) ainda vivia. Suas máximas concisas e conselhos práticos ao príncipe e aos cidadãos são semelhantes a passagens encontradas no general e filósofo chinês Sun Tzu. Entretanto, apesar de sua influência sobre líderes e pensadores, a obra nunca rivalizou em popularidade com O príncipe, o livro mais conhecido de Maquiavel, muito menos com o Ping-Fa, de Sun Tzu, ambos encontráveis nas prateleiras de qualquer livraria de aeroporto ao redor do mundo. Vejamos então por que é importante conhecer as ideias de Maquiavel sobre o fazer da guerra.
Em primeiro lugar, a mensagem mais importante de Maquiavel nesse livro ecoa um tema presente nas demais obras histórico-políticas do autor: a intencionalidade da ação, o seu planejamento, uma visão que hoje se convencionou chamar de estratégica. Tudo isso aparece como uma qualidade da ‘virtú’ e uma necessidade de se construir meios consistentes com os fins para enfrentarmos as surpresas da ‘fortuna’, dois conceitos que atravessam seu pensamento.
Nas palavras de Maquiavel, aqui transcritas da edição da Editora Universidade de Brasília, “(...) quem pretende fazer alguma coisa deve primeiramente preparar-se de modo que, surgindo a ocasião, tenha condições de satisfazer suas intenções”.
A queda do governo republicano da cidade, em 1512, e o banimento de Maquiavel da vida governamental tornaram mais claro ainda esse princípio. Nas obras que escreveu nesse período, como destacou Newton Bignotto em Maquiavel republicano, evidencia-se a sua convicção de que o “processo de fundação e conservação de uma república não é independente da escolha de sua estratégia de defesa”.
Livro 'A arte da guerra'Seja em O príncipe (1513), nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1513-1519) ou na Arte da guerra (1519-1520), a questão militar ocupa um lugar central nas preocupações de Maquiavel, cuja contribuição singular para o pensamento político reside no realismo de sua concepção sobre as relações existentes entre força e convencimento, bem como na dimensão ética da articulação entre fins e meios.
Como observou o autor Félix Gilbert, longe de tentar eliminar os conflitos, inclusive a guerra, Maquiavel os considera próprios à natureza da política, encontro da liberdade humana com a natureza e as necessidades. A conquista e a conservação dos objetivos políticos são possíveis, mas o poder da fortuna limita a liberdade de ação e não permite o conhecimento completo. Portanto, a ética é constituída pela própria conduta na ação política, pelo conteúdo dos fins estabelecidos, pela maneira de lidar com as necessidades e pelo resultado objetivo que a ação ajuda a estruturar no tempo e no espaço.

               

                           

'Arte na Câmara' abre exposição de pintura em Petrópolis, RJ

Artista plástico Walter Berner inaugura exposição na Câmara Municipal.
Exposição ficará no espaço durante todo o mês de julho.      O artista plástico Walter Berner faz exposição em Petrópolis, RJ (2) (Foto: Divulgação)       Nesta quinta-feira (27), às 19h, na Sala Professor Dr. Paulo Machado da Costa e Silva, no Palácio Amarelo, sede da Câmara de Petrópolis, Região Serrana do Rio, será inaugurada a exposição do artista plástico Walter Berner composta por telas com pinturas a óleo, acrílica, aquarela, têmpera mineral e pastel seco. O evento faz parte do projeto "Arte na Câmara", desenvolvido pelo setor de projetos especiais da casa legislativa.

“Esse é mais um projeto cultural que estamos desenvolvendo, abrindo a Casa do Povo para a população participar mais. Queremos mostrar aos nossos cidadãos e turistas o valor da participação do legislativo também na cultura municipal”, declara o presidente vereador Paulo Igor.
A exposição vai ser realizada por todo o mês de julho com horário de funcionamento junto ao da Câmara, das 9h às 18h30.
Sobre Walter Berner
Walter Leonardo Berner tem formação tecnológica em mecânica de precisão e ótica. Foi diretor de Empresa Metalúrgica durante 25 anos e a partir de 1963 passou a se dedicar às Artes Plásticas, com aprofundamentos na Escola de Artes Visuais (Parque Laje) e Centro Calouste de Artes, comemorando nesse mês de junho seu jubileu de ouro. O artista coordena dois ateliês onde ministra aulas de pintura regulares e atua como orientador de artes.
Walter é membro titular da Academia Petropolitana de Letras; escritor com diversas obras publicadas sobre temas evangelísticos, artísticos e educacionais; é contador de histórias infantis em escolas e instituições; palestrante temático; possui preparação teológica pelo Instituto Teológico Franciscano (ITF) e pela Igreja Luterana (IECLB); e manteve no Diário dePetrópolis uma coluna com temas sobre Artes de 1999 a 2000.
                                             
Artistas criam Comitê Popular de Arte e Cultura de BH, que apoia manifestações na cidade                                                                                   Em reunião realizada anteontem, um grupo de cerca de 60 artistas tornou público o posicionamento da categoria diante da recente agitação política manifestada nas ruas do país. No encontro, foi criado o Comitê Popular de Arte e Cultura de BH, definido como “fórum que se propõe a refletir sobre a cidade, construir posicionamentos coletivos do setor e organizar ações político-culturais”.

Os integrantes defendem a participação de artistas e profissionais da cultura, considerando que a arte é ponto central na ressignificação da forma de se fazer política .

Na nota, publicada no site comitearteculturabh.wordpress.com, os artistas afirmam apoiar as reivindicações por transporte gratuito de qualidade, solicitando revisão dos contratos já firmados. Os signatários repudiam ainda a repressão policial ao movimento e definem como prioritária a democratização dos meios de comunicação social. (Facebook / Assembleia Popular Horizontal :: Belo Horizonte/ Reprodução)                                                                                

terça-feira, 25 de junho de 2013

ATUALIDADES- MEIO AMBIENTE

No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.
A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Carlos Augusto da Silva Zilio

Carlos Augusto da Silva Zilio é um pintor e professor brasileiro.Dedica-se às artes plásticas desde 1965, tendo estudado com Iberê Camargo. Formou-se pelo Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro e, posteriormente, cursou Psicologia. Foi perseguido durante a repressão política nos anos 1970 e exilou-se na França, onde conclui o doutorado em História da Arte. De volta ao Brasil, paralelamente à carreira artística, foi professor da PUC do Rio de Janeiro até 1994. Foi fundador e editor da Revista Gávea.Participou de inúmeras exposições coletivas, nacionais e internacionais, tais como Opinião 66, Nova Objetividade em 1967, IX Bienal de São Paulo, X Bienal de Paris e Bienal do Século XX. Entre as exposições individuais destacam-se as realizadas no MAM-Rio, na Galeria Paulo Klabin (RJ e SP), no Gabinete de Arte Raquel Arnaud (SP), na Galeria HAP (RJ), no Paço Imperial e na Estação Pinacoteca de São Paulo. É professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Fórum Mundial de Meio Ambiente debate preservação da água

Começa nesta sexta-feira em Foz do Iguaçu, no Paraná, o Fórum Mundial de Meio Ambiente, que reunirá cerca de 400 lideranças empresariais, políticas e organizações socioambientais para debater ações relacionadas à preservação da água. O evento tem como objetivo fortalecer o conceito de sustentabilidade para a preservação socioambiental e fomentar parcerias pela água. O evento contará com a presença do governador do Paraná, Beto Richa; da ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, e de Eduardo Braga, senador do Amazonas. Entre os palestrantes confirmados estão o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga; o ativista e advogado norte-americano especializado em direito ambiental, presidente da Waterkeeper Alliance e professor da Pace University School of Law, Robert Kennedy Jr.; o presidente da Ocean Futures Society (OSF), Jean-Michel Cousteau; e a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em paralelo às palestras, o Fórum Mundial de Meio Ambiente trará seis workshops, com exposições sobre "Gestão de recursos hídricos: participação da sociedade civil"; "Gestão de unidades de conservação: Parque Nacional do Iguaçu, um exemplo brasileiro e argentino de sucesso"; "Água e saneamento: o papel da parceria público-privada"; "Pagamentos por serviços ambientais", "Oceanos: ações em prol da sua conservação"; e "Como as empresas podem ser mais sustentáveis".

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Artes. Postado Por Lucas Henrique


Antonio Peticov 

Nascido na cidade de Assis, São Paulo, em 1946, é um autodidata que aos 12 anos de idade teve a certeza de que caminho gostaria de trilhar. Buscou informações em livros e revistas, e começou a pintar e fazer gravuras. Em 1970 mudou-se para Londres, Inglaterra, onde ampliou seus estudos. No ano seguinte, transferiu residência para Milão, Itália, e em 1986 mudou-se novamente, desta vez para Nova York, Estados Unidos. Só voltou a morar no Brasil em 1999.
Ao longo de sua carreira aplicou seus conhecimentos em design, criando uniformes e embalagens, mas sempre enfocando a arte. Antonio Peticov participou de diversas exposições, dentre elas: Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo, 1965, 66 e 67; Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo, 1967, 69 e 89; Camden Arts Center, Londres, Inglaterra, 1971; Situazione Simbolo - Galeria San Fedele, Milão, Itália, 1973; National Arts Center, New York, Estados Unidos, 1979; Galerie 212, Paris, França, 1983; Labirinto - Galeria GB, Rio de Janeiro, 1984; Gallery SHO, Tóquio, Japão, 1988; Momento Antropofágico com Oswald de Andrade, instalação permanente na estação República do Metrô, São Paulo, 1990; Músicas - Museu do Cartaz, Curitiba e Galeria Banestado, Londrina, 1992; The Brazilian Art Exhibition, Hong Kong, Hong Kong, 1995; Búlgaros Criativos no Exterior - Galeria de Arte Moderna, Sófia, Bulgaria, 1996; Libros de Artistas - Instituto de A. Gráficas de Oaxaca, Oaxaca, México, 1998. "A arte é a transformação do ordinário no extraordinário."
Desenhista, gravador e escultor. Antonio Peticov (Assis SP 1946), é autodidata. Sua formação artística se constitui a partir de pesquisas pessoais sistemáticas em história da arte e pela sua integração aos movimentos artísticos de vanguarda na segunda metade da década de 60.
A sua produção é diversificada e segue tendências variadas das vanguardas artísticas internacionais das últimas décadas. Realiza vários trabalhos, dentre eles: o documentário Homo Faber (1978); a instalação Balli Ballet (1982), em Cloudwalk Farm, Connecticut (Estados Unidos) e a escultura The Golden Wall (1988), em forma de grande espiral, em homenagem à cidade de Aiuruoca (Minas Gerais). Em 1989, apresenta o Projeto Natura - Rio Pinheiros na 20ª Bienal Internacional de São Paulo e, em 1992, o Projeto Bosque Natura no Rio de Janeiro. Participa de várias exposições entre elas, Bienal Internacional de São Paulo, 1967, 1969 e 1989; Panorama da Pintura Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1983; Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP, 1985; Bienal Brasileira de Design, Curitiba, 1990; OFF Bienal, no MuBE, São Paulo, 1996; Arte Suporte Computador, na Casa das Rosas, São Paulo, 1997; A Imagem do Som de Caetano Veloso.
80 Composições de Caetano Veloso Interpretadas por 80 artistas Contemporâneos, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, 1998.


Antonio Peticov
Antonio Peticov

Postado por Lucas Henrique. Artes

Arte Contemporânea 

arte contemporânea  é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político.
Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.
Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; oMinimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida.
Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919.
Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.

Postado por Lucas Henrique


Andry Warhol 



Andrew Warhola, assim registrado, mas conhecido depois como Andy Warhol, nasceu na cidade de Pittsburgh, no dia 6 de agosto de 1928. Apesar de nascer nos EUA, seus pais eram migrantes provenientes do norte da Eslováquia. Para evitar ser convocado pelo exército austro-húngaro logo após o término da Primeira Guerra Mundial, Andrei, genitor de Andy, mudou-se para o território norte-americano, posteriormente seguido pela esposa, que em 1921 desembarcou na América.
Durante a infância, Warhol foi acometido por uma enfermidade que atingiu seu sistema nervoso central, provocando no garoto uma reação de extrema timidez. Seus estudos se desenrolaram no Liceu de Schenley, escola na qual ele assistia às aulas de arte, bem como no Museu Carnegie, localizado próximo à instituição onde ele estudava. Mais tarde seus familiares, com um certo sacrifício, custearam-lhe o curso de design no famoso Instituto de Tecnologia Carnegie, atualmente conhecido como Carnegie Melon University. Nesta renomada escola técnica, Andy já exercitava seu estilo polêmico, pois se recusava a aceitar as normas estabelecidas.
Sua permanência neste Instituto foi interrompida pelo final da Segunda Guerra Mundial, pois a Lei de Desmobilização obrigava vários alunos a cederem lugar nas Universidades dos EUA a soldados que agora se encontravam desocupados, em tempos de paz. Mas vários de seus mestres exigiram sua volta, assim foi permitido a ele assistir o Curso de Verão, o que lhe propiciava realizar nova inscrição no outono do ano seguinte. Os projetos por ele executados durante a graduação levaram-no a receber um prêmio concedido por esta instituição, com a conseqüente exposição de seus trabalhos.
Ao concluir o curso ele seguiu para Nova York, logo iniciando sua carreira como ilustrador de veículos significativos da mídia, tais como Vogue, Harper’s Bazaar e The New Yorker, e como produtor de anúncios e displays publicitários para serem exibidos nas vitrines de vários estabelecimentos comerciais. Sua trajetória profissional como artista gráfico, coroada de êxito, iniciou-se neste momento. Ao longo de sua jornada ele conquistou inúmeros prêmios como diretor de Arte do Art Director’s Club e do The American Institute of Graphic Arts.
Andy realizou sua primeira exposição individual em 1952, na Hugo Galley, com a mostra de quinze desenhos inspirados na produção de Truman Capote, jornalista e ficcionista norte-americano. Estes trabalhos são igualmente exibidos no MOMA, Museu de Arte Moderna, em 1956, quando ele passa a assinar suas obras como Warhol.
Na década de 60, sua trajetória como artista plástico sofre uma reviravolta, pois ele passa a se apropriar das idéias publicitárias em suas criações, valendo-se de tonalidades fortes e tintas acrílicas. Neste mesmo período ele renova o movimento conhecido como pop art, ao gerar mecanicamente inúmeras cópias de seus trabalhos, através de uma técnica denominada serigrafia – processo de reprodução de imagens sobre papel, madeira, vidro, entre outros materiais, o qual utiliza uma moldura com tela de seda ou nylon formado por malhas; a tinta passa através das malhas permeáveis, que correspondem à imagem a ser impressa, permanecendo as restantes impermeáveis à tinta. Ele concretiza essa produção artística com temas extraídos do dia-a-dia, como latas de sopas Campbell, garrafas de Coca-Cola, rostos de ícones da indústria cultural, entre eles os de Marilyn Monroe, Elvis Presley, entre outros. As colagens e a utilização de matéria-prima descartável, geralmente não utilizada pelos artistas plásticos, foram outras técnicas privilegiadas por Andy.
No ano de 1968 ele é vítima de um atentado perpetrado por uma militante do grupo Society for Cutting Up Men – Sociedade para castrar homens -, Valerie Solanis, criadora e única integrante desta entidade. O tiro que o alveja não o conduz à morte e inspira o filme I shot Andy Warhol – Eu atirei em Andy Warhol -, de1996, dirigido por Mary Harron.
Warhol, um dos criadores e principal representante da Pop Art, pintor e cineasta norte-americano, morreu em Nova York, no dia 22 de fevereiro de 1987, após uma cirurgia bem-sucedida da vesícula biliar. Famoso durante 35 anos, ele foi o criador da frase: “No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos”, o que se concretiza na atual cultura de massa, na qual a arte é um mero produto comercial, disseminado através de meios de produção massificados. Ele também criou e financiou a célebre banda The Velvet Underground.

Meio Ambiente. Postado por Lucas Henrique.



 Desmatamento na Amazônia 
Em maio, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon  detectou 84 quilômetros quadrados de alerta de desmatamento do tipo corte raso na Amazônia Legal. Leia-se por corte raso, supressão total da floresta. Isso representou um aumento de 97% em relação a maio de 2012 quando o desmatamento somou 42,5 quilômetros quadrados. 

“Mais um mês de ocorrência de aumento, com destaque para o Pará e norte do Mato Grosso e para região da BR-163, local que já vem sendo alvo de várias ações do Ibama”, explica Heron Martins, pesquisador do Imazon. Em Itaituba e Trairão, municípios da região da BR 163, foram desmatados 13,8 quilômetros quadrados e 2,8 quilômetros quadrados, respectivamente.

Mesmo com o fim do período chuvoso na Amazônia, 46% do território ainda estava coberto de nuvens em maio de 2013. No mesmo mês do ano passado, 54% do território da Amazônia Legal estava coberto.

O Mato Grosso continuou no topo do ranking de desmatamento por estado, concentrando 61% do desmatamento ocorrido neste maio. Em segundo aparece o Pará (29%), seguido de Rondônia (7%), Amazonas (2%) e Acre (1%).

domingo, 16 de junho de 2013

Artes

Origem
Este movimento artístico tem seu surgimento no século XX e é considerado o mais influente deste período. Com suas formas geométricas representadas, na maioria das vezes, por cubos e cilindros, a arte cubista rompeu com os padrões estéticos que primavam pela perfeição das formas na busca da imagem realista da natureza. A imagem única e fiel à natureza, tão apreciada pelos europeus desde o Renascimento, deu lugar a esta nova forma de expressão onde um único objeto pode ser visto por diferentes ângulos ao mesmo tempo. 

Fases do Cubismo:
- Cubismo cézanniano (entre os anos de 1907 e 1909) - é a fase que dá início ao Cubismo. Período marcado pela forte presença das obras de Paul Cézanne.
- Cubismo Analítico (entre os anos de 1910 e 1912) - fase marcada pela união dos trabalhos criados separadamente por Picasso e Braque.
- Cubismo Sintético (entre os anos de 1913 e 1914) - fase marcada pelo uso de formas decorativas e cores marcantes.

Cubismo no Brasil
Somente após a Semana de Arte Moderna de 1922 o movimento cubista ganhou terreno no Brasil. Mesmo assim, não encontramos artistas com características exclusivamente cubistas em nosso país. Muitos pintores brasileiros foram influenciados pelo movimento e apresentaram características do cubismo em suas obras. Neste sentido, podemos citar os seguintes artistas: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Rego Monteiro e Di Cavalcanti.