A guerra
na Síria é algo abominável, em qualquer sentido. Como um governo pode
utilizar as suas forças armadas, disparando contra o seu próprio povo?
Isso é loucura completa.
Mas
as guerras têm mostrado perfis horripilantes, para isso bastando a
gente pensar na guerra da Bósnia, do Kosovo e das guerras tribais no
continente africano.
Não
dá para falarmos em civilização, em humanidade ante fatos como esse mas
vamos ficar mesmo na questão da Síria. No momento em que o Conselho de
Segurança da Organização das Nações Unidas vai entrar na questão, pasme,
mas Rússia e China não aceitam essa intervenção. Isso quer dizer,
claramente, que esses países tem grandes interesses na Síria e que,
portanto, a guerra lhes é benéfica.
Governada
por um oftalmologista, filho de um general ditador, o atual governante
da Síria consegue superar o seu próprio pai, tornando-se um déspota
sanguinário contra o seu próprio povo. O mundo assiste a tudo isso,
pouco podendo fazer.
Todos
sabemos que as maiores vítimas dessa carnificina são mesmo os civis,
muitos deles crianças, mulheres e idosos que nada tem a ver com a
situação que está criada em seu próprio país. Pior do que tudo isso é a
destruição de qualquer senso de humanidade que está ocorrendo, onde tudo
passa a ser válido, especialmente no tocante a terríveis atrocidades.
Parar
essa guerra é imperativo de bom senso, no mínimo, para tentar, por
outros meios mudar a situação instalada. Tudo, no entanto, leva a crer
que a situação vai se desagregar mais ainda, especialmente após uma
suspeitíssima votação, altamente favorável ao governo atual.
Não
nada disso vai conseguir parar essa brutalidade a não ser a utilização
de bom senso o que é altamente duvidoso que possa existir. A Síria já
está completamente isolada do mundo ocidental, onde um boicote tenta
paralisar essa guerra.
Os
países árabes condenam a guerra que está ocorrendo, até mesmo porque
não vai levar a lugar nenhum, no momento em que mudanças estão em
andamento em todo Oriente Médio.
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