Centro de Arte Moderna da Gulbenkian inaugura hoje três exposições
De acordo com a entidade, as três exposições abrem ao público na sexta-feira e vão estar patentes até 07 de julho no Centro de Arte Moderna da Gulbenkian (CAM).
"Razões Imprevistas" é o título da primeira retrospetiva dedicada a Fernando de Azevedo (1922-2002), uma das figuras centrais do surrealismo português e um dos elementos do Grupo Surrealista de Lisboa.
Do trabalho realizado ao longo de seis décadas, o CAM vai apresentar uma seleção de pinturas, ocultações (páginas impressas ou desenhos ocultados parcialmente com tinta), colagens, desenhos, serigrafias, ilustrações, figurinos, estudos para cenários e trabalho gráfico e uma escultura.
O CAM vai também mostrar a exposição "A obra perdida de Emmerico Nunes", com curadoria de Isabel Lopes Cardoso e José Pedro Cavalheiro, que reúne um conjunto de 186 desenhos de Emmerico Hartwich Nunes (1888-1968), realizados para o jornal alemão Meggendorfer Bltter.
O centro vai ainda inaugurar na mesma altura a exposição "Galápagos", que resulta de uma residência de artistas realizada ao longo de cinco anos, em que a arte se cruzou com a ciência, o ambiente e a política.
O projeto consistiu em convidar um conjunto de artistas para viver nas ilhas durante um ou vários períodos, "desafiando-os a abordar criativamente os conflitos existentes e a estabelecer pontes com as suas próprias realidades".
As residências decorreram entre 2007 e 2011 e envolveram doze artistas: Jyll Bradley, Marcus Coates, Dorothy Cross (acompanhada de Fiona Shaw), Alexis Deacon, Jeremy Deller, Tania Covats, Kaffe Matthews, Semiconductor (Ruth Jarman e Joe Gerhardt) e Alison Turnbull.
Paulo Catrica e Filipa César foram os artistas portugueses escolhidos para participar neste programa, que tem como curadores Bergit Arends e Greg Hilty.
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