segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Artistas mogianos conhecem detalhes da arte copista

Artistas mogianos conhecem detalhes da arte copista

Profissional do Museu do Louvre ensinou a técnica.
Detalhes são importantes na reprodução de grandes obras.


Em um ateliê de Mogi das Cruzes artistas plásticos puderam conhecer a arte copista. A técnica consiste em copiar quadros de grandes mestres da pintura. Eles participaram de um curso há alguns dias realizado pela copista Alejandra Cabrera. Ela nasceu em Santiago, no Chile, mas vive na França há quase 35 anos.
A copista, que aproveita férias no Brasil, faz parte de um pequeno grupo de profissionais que têm autorização para fazer cópias de obras originais que ficam no Museu do Louvre. O trabalho apresentado por Alejandra no ateliê chamou a atenção dos alunos pelos detalhes.
A copista conta que demora de dois a quatro meses para entregar um quadro e que a técnica tem dois pontos importantes: o primeiro é que todo mundo pode aprender, já o segundo é o dom que nasce com cada um. Ela orientou também aos participantes que sempre observem uma obra de arte sob o ponto de vista técnico, histórico e também do artista que a criou.
A professora Elaine Piccini é uma das alunas do curso que escolheu reproduzir um quadro de Renoir. Ela explica que a arte copista é muito diferente das outras. “É feita com paciência, observação e detalhes. Por isso, leva muito tempo para finalizar o trabalho.”
O aposentado Moacyr Palhares é um apaixonado pela arte e já viajou o mundo para conhecer obras interessantes. “Eu já estive no Louvre na França, nos museus do Vaticano na Itália, em Veneza e em Florença, o berço do renascentismo. Eu quero aprender a técnica dos grandes mestres da pintura de toda a humanide”, resume Palhares.

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