domingo, 15 de setembro de 2013

ATUALIDADES:Dentista, mecânico e padeiro viram soldados em front de guerra na Síria.


Até pouco tempo atrás, eles viviam uma vida comum, fabricando pão, consertando carros ou tratando cáries de pacientes em Aleppo, a segunda maior cidade da Síria. Depois que a guerra civil se instalou no país, trocaram o ofício de padeiro, mecânico e dentista pelo de soldados da oposição, e hoje lutam diariamente contra o exército do ditador Bashar Al-Assad em um dos campos de combate mais violentos da região.
São os “rebeldes” – palavra usada para designar genericamente os membros da oposição síria, apesar de existirem grupos bem diferentes, incluindo até a organização extremista Al-Qaeda. Desde março de 2011, eles tentam derrubar o governo de Al-Assad, em uma guerra civil que já deixou pelo menos 110 mil mortos, destruiu a infraestrutura do país e gerou uma crise humanitária regional.
Em Aleppo, o fotógrafo Gabriel Chaim chegou a ser alvo de tiros enquanto se dirigia ao local onde entrevistaria os rebeldes e filmou o momento em que isso aconteceu (veja no vídeo acima). “Quando percebi, me joguei no chão e ouvi o barulho da bala passando, como um assovio. Saí correndo e o pessoal ficou rindo de mim, porque para eles isso é normal", conta o brasileiro. "Aí um deles deu uma rajada de tiros para cima do Exército do Assad”, completa.
Segundo ele, o front fica em uma pedreira no alto de uma montanha, a cerca de 2 km do exército inimigo. As pedras são usadas para construir barreiras e casamatas improvisadas, com buracos onde os soldados podem atirar. Os tiros eram constantes, principalmente durante a madrugada.

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