segunda-feira, 18 de março de 2013

Impressora 3d


De alguns meses para cá, tem crescido muito, nos Estados Unidos, a venda de um produto capaz de fazer coisas muito surpreendentes e impressionantes.
Que tal imprimir uma bijuteria em casa, um brinquedo para o filho, uma maquete? O que antes era cena de filme de ficção virou realidade.
Todos os dias, uma loja de Nova York, a primeira do mundo, vende de 15 a 20 impressoras 3D. O preço? R$ 4,4 mil. Ainda alto, mas com previsão de queda a curto prazo.
Jennifer Howard, diretora da empresa, aposta na popularização do equipamento. "Nos próximos cinco anos, você verá a mudança. Qualquer empresa terá uma dessas. As escolas também terão e provavelmente qualquer um terá uma em casa", diz.
Por enquanto, a máquina só imprime em uma cor de cada vez. É preciso ter paciência: a pulseira levou 40 minutos para ficar pronta. O filamento de plástico é aquecido para formar uma a uma as camadas. Uma bobina custa o equivalente a R$ 95. Pode produzir 400 objetos pequenos. Um dos sucessos da loja é o retrato em 3D.
Tiramos três fotos para o molde, que é enviado à impressora. O resultado é impressionante. O retrato em 3D ficou idêntico.
Quem quiser pode imprimir o retrato em casa. Já há aplicativos na internet que fazem tudo, tiram as fotos, e aí é só colocar o programa dentro da impressora.
A empresa oferece aplicativos para a impressão de mais de 40 mil objetos. Novos programas são criados quase todos os dias para os mais diversos fins, como próteses para crianças da África do Sul que nasceram sem os dedos.
"A mão inteira com os cinco dedos sai por 155 dólares. Uma prótese semelhante custa 10 mil dólares nos Estados Unidos”, disse Jennifer.
A mesma tecnologia usada nas impressoras 3D está sendo testada por uma empresa em Boston para desenvolver uma caneta que transforma qualquer desenho em um objeto de plástico, sem precisar de computador. A empresa lançou a ideia na internet e já arrecadou o equivalente a mais de R$ 4,5 milhões para financiar o projeto.
A febre da impressão 3D aumenta a cada dia. Matthew construiu o próprio aparelho. Ganhou da mãe R$ 1,2 mil para comprar as peças, e já começou a retribuir.
"Eu fiz esse daqui para a minha mãe, para o aniversário dela. Mãe número um. Você tem que fazer sua mãe feliz”, brinca.
A mãe, orgulhosa, é só elogios: "Acho incrível como ele faz as ferramentas de que ele precisa. O futuro é agora."
Matthew preparou um presente para nós também. Uma capa de celular com o nome da Globo. "Se no último minuto você não tem um presente para uma pessoa, você cria e imprime."

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